Rompeste pela noite dentro
estrela cadente, prenuncio do fim,
despertas-te o silencio que me rodeava,
as trevas enfim,
noite escura, morte,
explosões nos meus ouvidos,
vejo-te de boca calada,
mas não sou capaz de pensar,
porque é a tua voz que ouço
ou me sinto a alucinar,
vejo tudo a andar à roda,
não consigo parar,
onde ainda agora estavas,
agora nada está,
tinha-te em meus braços,
ajuda-me a acordar,
Estrela cadente, prenuncio de morte,
tão bela que me pareces,
tao bela a minha sorte,
vejo os teus olhos, sinto a tua boca
vejo te passar, como passar se ve a morte,
sinto a minha vida mudar, sinto-a louca,
sinto que não tenho ar,
quero-te de volta,
e tão depressa que te vais,
que tao cedo te sinto morta
sinto os teus labios frios,
de já não os sentir,
volta depressa para a minha orbita,
volta depressa a cair
vi-te agora e agora somes,
volta depressa,
não voltes a partir.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20050429
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 16:19 |
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1 Desabafos:
Eu de poesia não entendo muito, mas adoro ler os teus poemas. Gosto para o sítio que eles me levam e os sentimentos que despertam. É como a tua companhia ;) Bom trabalho!!!
Beijocas
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