Mirei bem alto no céu,
nas estrelas que voavam
e procurava
qual a que se adequava a mim,
onde eu queria passar
o resto da minha vida,
e perdia-me,
mirando no prufundo vazio,
vasculhando na minha mente,
procurando a minha imaginação
e deslindar o mistério do universo,
quem se esconde
por de trás daquele manto negro
que insiste em aparecer
quando o sol adormece
e a nós dormir nos apetece,
cerca-se de minúsculos pontos luminosos
aos quais insistem em chamar cosmos
e ilumina-nos a noite
juntamente com o candeeiro lunar
que insiste em se apagar
de vez em quando.
Tentei apanhar uma estrela
e apalpar-lhe a essência,
quase que cai da minha cama
junto da janela,
e a estrela tão bela,
afinal inatingivel,
estava mais longe que a minha cozinha
e fiquei triste porque entre o meu quarto
e a minha cozinha existe muito escuro,
e todos sabem que eu o abomino,
entre o meu quarto e aquela estrela bela mais escuro existe,
e tenho medo porque
afinal à noite estou sozinho,
porque para poder ter companhia
tenho de andar muito tempo
por muito escuro
para ter o calor mais perto
do calor da mais bela estrela que és tu.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20031118
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 10:13 |
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