Talvez me imagine longe,
sem rumo, perdido no passado,
as recordações criaram raizes
prenderam-me, não me deixaram acompanhar
a evolução, o nascer do novo dia,
e continuo preso a esta noite da minha vida,
e apesar de tudo continuo a sorrir,
talvez me imagine sem vida,
frio, roxo, mas sem raiva,
preso a um caixão no fundo da terra,
mais junto do calor do seu centro,
e não consigo acompanhar a evolução,
deixei de ver o dia nascer,
fiquei preso na recordação,
no entanto continuo a acordar,
por mais que a minha vontade fosse
ficar deitado na minha cama,
longe do mundo,
como se estivesse mesmo no fundo da terra,
o perdido num passado longiquo,
continuo a viver,
desejo perder-me no destino traçado,
ser esquecido, não recordado,
não quero a pena de ninguém,
quero apenas ser amado,
não me quero prender, nem prender,
quero viver contigo ao meu lado,
longe das recordações,
quero começar tudo de novo,
esquecer o passado,
quero viver tudo novamente,
mudar o que já tinha traçado,
quero fazer um novo desenho nesta vida,
quero voar para longe, amar-te,
ser amado.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20051007
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 08:49 |
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