No fundo do teu olhar vi a salvação,
a luz da felicidade eterna,
no meio do pecado que é amar-te,
como me sinto feliz ao teu lado,
sentado, deitado, de pé, olhando para ti,
partilhando as horas que passam,
mesmo que seja imóvel,
parado, a olhar somente para ti,
sou feliz,
porque no teu olhar
vejo a luz da felicidade eterna,
no teu sorriso a ponte para o paraiso,
Como me fazes sentir superior quando estou ao teu lado,
fazes-me sentir o rei do mundo,
como se tudo o que me rodeia fosse mero adorno,
consigo abstrair-me de tudo o que me rodeia,
pegar no significado das coisas,
moldá-los à minha existência,
soltas em mim forças que julgava impossiveis,
consigo transformar o nascer-do-sol
que se ergue sob nossos pés,
no poema que agora escrevo para ti,
contigo ao meu lado
o mundo não me parece mais do que uma pintura,
feita pelo movimento das tuas mãos,
como se magia fizesses ao contorcer
cada músculo do teu corpo,
dás a tua matemática
à matriz que compõe as cores que vejo,
num momento vejo o preto e o branco,
a melancolia da vida,
noutro os tons sépia da saudade,
e por fim sorris
e as cores surgem do fundo do universo,
soltas, livres, loucas,
como se possuidas por uma força superior que és tu,
porque julgas que tento fazer-te sorrir?
apenas porque sou egoista e quero ver o mundo
com as cores que só tu sabes imaginar,
porque a tua imaginação é o meu universo,
e como sou feliz quando lá estou,
e salto de montanha para montanha de um só salto,
com um bater de asas,
como me sinto ave, como me sinto livre,
porque dentro de ti as coisas só acontecem
porque tu queres que elas aconteçam,
sem uma lógica aparente,
como se fosses louca, e no meio dessa loucura
fosses a única pessoa sã à face da terra,
Como me transmites tanta força,
e no entanto te sinto tão frágil,
como tenho medo de te segurar,
de te magoar, de não te fazer sorrir,
porque o teu sorriso é mais importante
que o sol que nasce,
porque és uma estrela independente,
tens todo um universo que gira em torno de ti,
como tenho medo de te soprar
e te fazer voar para longe,
como uma folha que cai de uma àrvore
e é transportada para longe pelo vento que passa
queria segurar-te nas minhas mãos
mas não as fechar, deixar-te voar borboleta
para as mais belas flores do mundo,
e no entanto saber que ias voltar,
queria ser flor de lótus
e que em mim quisesses pousar eternamente,
queria que me levasses nessas asas de borboleta
pelo mundo inteiro,
partilhar contigo a vida,
queria ter a chave desse teu universo,
entrar nesse labirinto sem saida.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20050625
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 13:15 |
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