Borrasca, vento,
chuva intensa,
nuvem cinzenta,
nevoeiro cerrad0,
inverno eterno,
dia gelado,
olho para o céu
que não vejo,
para os lados,
para o horizonte,
é triste este fado,
de não ter fado algum,
de estar aqui sentado
à espera de ouvir a tua voz,
podia ser trovão,
ou raio de sol,
ao menos acabava este nevoeiro
que se instalou na minha frente,
sinto-me uma manhã
de inverno,
derramando melancolia,
à beira mar,
sou um farol,
sem barcos para guiar,
sem terra para assinalar,
não tenho destino, não tenho lugar,
quero renascer, quero crescer,
aprender tudo novamente,
contigo ao meu lado,
quero ter um rumo,
seguir uma nova maré,
ser brisa de verão,
sentir uma onda de mar quente
bater-me nos pés imoveis,
olhando, sorrindo, o horizonte,
porque sendo feliz
te tenho ao meu lado,
nunca mais vou estar ausente,
desta vida que vivo,
das escolhas que faço,
não me vou esconder novamente
atrás de uma tempestade,
vou estar sempre a iluminar
o caminho,
para que possas vir ter comigo
a este lado.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20041208
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 17:12 |
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