Parti, parti para longe,
tentei esquecer as palavras, o seu significado,
tentei esquecer que vivia, que era homem,
que tinha amado, nascido,
marcado a vida de alguém,
quis procurar o inicio do fim mas não o encontrei,
fiquei perdido no intermédio, no meio de nada,
esquecido, pobre de espirito, largado, como queria,
sem ninguém e dei-me conta do que me tinha esquecido e me fazia tanta falta,
chorei, mas não chorei porque não sabia o que era chorar,
mas sofri, sei que sofri, porque o sofrimento não se significa, sente-se.
Vi luz, branca,
vi imensidão, mais uma noite sem sonho,
nem pesadelo, nem nada,
branco apenas, nem a tua face,
nem os teus carinhos, nem um reino distante,
nem a felicidade de um mundo cor-de-rosa apenas concebível no nosso pensamento,
fiquei perdido porque não sabia onde estava,
nem se estava, nem se era eu,
se era apenas mais um nada no meu pensamento, no meu não sonho.
Quis imaginar, e não imaginei,
quis sonhar, e não sonhei,
acordei e fiquei de olhos abertos a mirar o negro escuro do meu quarto,
sem pensar em nada, mas o meu coração a bater a mil à hora,
mais depressa do que posso aguentar,
não sei o que tenho, nem o que penso, porque não penso em nada,
apenas no vazio,
e o vazio preocupa-me, porque tu não estás no vazio, nem no branco do não sonho,
nem na imensa escuridão do meu quarto.
Fazes-me falta, faz-me falta o teu calor à noite,
e durante todo o dia, o teu sorriso, a tua alegria,
o som da tua voz, o bater do teu coração,
fazes parte de mim, mais so que alguma vez possas imaginar,
acho que também te faço falta, porque procuras dia após dia e me encontras,
disposto a acolher-te, e a protejer-te por entre os meus braços,
a partilhar o calor do meu cobertor contigo, o calor do meu coração,
o meu amor, estarei sempre aqui,
por mais tempo que se passe, por muito que as pessoas mudem,
por muito que o tempo mude, as mentalidades mudem eu vou estar aqui à tua espera,
se algum dia te apartares de mim, e fores para longe.
Enquanto não partes anseio a todos os segundos que regresses para ao pé de mim,
que as aulas acabem, que os nossos horários sejam compativeis,
conseguir ir para junto de ti, faltar a aulas,
atrasar-me a voltar para casa só para te ver,
para estar mais uns meros minutos junto a ti,
mas que me ajudam a manter a vontade de estar vivo,
de continuar a viver em função de ti, com o meu objectivo traçado,
fazer de ti a mulher mais feliz do mundo,
porque quando estou contigo sou o homem mais feliz do mundo,
e vou continuar a sê-lo, não fujas nunca, não partas nunca,
não me deixes de amar por um momento,
não duvides do meu amor e eu vou estar para sempre aqui.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20040426
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 00:39 |
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