Quis amar e não havia ninguém no mundo,
todo ele estava deserto,
no chão jaziam corpos,
corpos sem vida,
as casas estavam vazias
tal como estava o meu coração,
procurei por uma alma viva,
mas perdi-me e não me encontrei,
sentei-me no chão cinzento,
na cidade coberta por um céu cinzento,
olhei para mim por fora
e também eu era cinzento,
as ruas eram imundas,
uma mulher, e outra,
e homens, e crianças,
todas deitadas e inertes,
frias ao toque,
sem emoção,
quis amar e não havia ninguém no mundo,
olhei em minha volta,
estava frio no frio do sentimento,
e quedei, desisti,
sombreei e deixei-me ir com a terra,
fiquei como morto,
deitei-me no chão e fiquei.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20040429
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 23:17 |
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