E se um dia ao acordar
Tivesse eu perdido as mãos,
Já me poderia desculpar,
Não tinha de ir com meus irmãos
Para a guerra matar,
E se um dia quando acordar
Tiver eu ficado sem ver,
Não tinha de observar
Os meus irmãos sofrer
Nem tinha de chorar,
E se um dia ao acordar
Tivesse eu perdido os joelhos,
Ja não me teria de prostar
Face aos guerreiros,
Pelas mortes me desculpar,
E se um dia eu acordasse
Sem dentes, sem boca,
Teria que pedir a alguém que gritasse
A minha vontade louca
Que toda a guerra acabasse,
Eu queria deitar-me um dia
E não ter de pensar,
Na minha alma que ardia
Com vontade de falar
Da guerra de que não se esquecia.
Poesia do Silencio De dentro do ser mais interior que reside na minha alma, produto do subconsciente que habita em mim. O meu pensamento o meu ser.
20031211
Silenciosamente por kristho
Silenciosamente por kristho
à(s) 17:35 |
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